Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre DIET & LIGHT, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com participação de alunos da disciplina “Química Bromatológica” e com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

Recomenda-se que as postagens sejam lidas junto com os comentários a elas anexados, pois algumas são produzidas por estudantes em circunstâncias de treinamento e capacitação para atuação em Assuntos Regulatórios, enquanto outras envolvem poderosas influências de marketing, com alegações raramente comprovadas pela Ciencia. Esses equívocos, imprecisões e desvios ficam evidenciados nos comentários em anexo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Nova geração: expectativa de vida menor que a dos pais

É grave o alerta da Organização Mundial de Saúde: 34 milhões de crianças do mundo estão acima do peso. Os pequenos têm doenças de adultos.



Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), atualmente há no Brasil crianças e adolescentes com hipertensão e diabetes tipo 2. Problemas que não existiam nas gerações passadas.
A advertência da Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que o problema da obesidade infantil tende a crescer, particularmente nos países de renda média e baixa.
Com os perigos que o excesso de peso traz: colesterol alto, tromboses, derrames.Além disso, a obesidade está associada ao aumento do risco para alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata.

Fonte:Bom Dia Brasil.Edição dia 12/03/2010.
Disponivel em:http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1526294-16020,00-GERACAO+DE+CRIANCAS+PODE+VIVER+MENOS+QUE+OS+PAIS.html

Um comentário:

Izobel Dias disse...

Um estudo publicado na revista The Lancet, relaciona IMC (Índice de Massa Corporal) com a mortalidade, mostrando que o excesso de peso diminui a expectativa de vida. A análise, realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, reuniu dados de 57 estudos feitos na Europa e na América do Norte com quase 900 mil pessoas.

Em resumo, os resultados do estudo mostram que, em ambos os sexos, a taxa de mortalidade foi mais baixa nas pessoas com IMC entre 22,5 e 25 kg/m2. Foi detectado que a cada 5kg/m2 a mais no IMC, aumenta em 30% a taxa de mortalidade geral. Associando a outros fatores de risco, essa taxa aumentou 40%, nos casos de doença vascular; 60 a 120%, nos casos de diabetes e suas complicações; 10% para a mortalidade por neoplasias e 20% para os problemas respiratórios. Colocando em anos, a obesidade moderada (entre 30,0 e 39,9kg/m2) reduziu a expectativa de vida entre dois e quatro anos. Já nos casos de obesidade severa (acima de 40kg/m2) a diminuição foi entre oito e dez anos.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde, obtidos através do sistema Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), no ano passado, mostram que o percentual de obesos aumentou de 11,4% (em 2006) para 12,9% (em 2008). Isso confirma a idéia de que a obesidade vem tomando a forma de uma epidemia, sendo um caso de saúde pública, para o qual os governantes precisam estar atentos.